‘Governo Lula quer punir até quem publica receita de suco’, diz colunista do Estadão

Foto: Mateus Bonomi/Agência de Fotografia/Estadão Conteúdo
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10/05/2024 16:34 | 3 min de leitura


O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, recebeu instruções do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para combater a propagação de “informações falsas” sobre as medidas de auxílio às vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul.

Para o colunista Francisco Leali, do jornal O Estado de S. Paulo, tal medida “cumpre seu papel político de o Executivo mostrar-se intolerante e duro contra quem aposta no caos”. O jornalista pondera, no entanto, que “elevar o grau para considerar postagens crime pode ser um presente para a turma que deixou o poder e precisa manter aceso o embate polarizado”.

Um documento do Palácio do Planalto ordenou que a Polícia Federal investigasse indivíduos e perfis em redes sociais que disseminam o que o governo Lula considera “narrativas desinformativas e criminosas”. Uma lista com 11 alvos foi entregue à PF, o que desafiou a instituição a verificar a gravidade das acusações.

O perfil dos investigados pelo governo Lula
Entre os investigados está o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, que criticou a lentidão da resposta governamental às enchentes. Outro caso mencionado é o de um perfil anônimo que descreveu a tragédia como uma “calamidade orquestrada” para impor “medidas de controle social”.

A lista de alvos do governo Lula também menciona um perfil com publicações de vídeos militares que, além de postar sobre o conflito na Ucrânia, publicou uma mensagem, agora deletada, que fazia uma sátira das enchentes. Nas publicações, comparou veículos militares a submarinos. Outros alvos incluem perfis que duvidaram da eficácia do auxílio das Forças Armadas ao Estado.

Fonte: Revista Oeste

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