'Não preciso que ninguém entre com polícia nova no Rio', diz governador

VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto
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12/03/2025 18:14 | 3 min de leitura


O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), disse ao Metrópoles que a segurança do estado teria mais resultado se os outros entes fizessem “suas partes”. Castro citou investigações de crimes federais, como tráfico de armas nas fronteiras, e a mudança da legislação para manter criminosos mais tempo na cadeia.

“Eu não preciso que ninguém entre com polícia nova no Rio. A minha polícia está estruturada. Eu preciso que os outros entes façam a sua parte para que o meu trabalho dê resultado”, declarou Castro, em entrevista ao Metrópoles, nesta quarta-feira (12/3).

“Eu tenho hoje 43 mil policiais militares e 9 mil policiais civis só para o Rio. A Polícia Federal tem 12 mil para o Brasil inteiro. Achar que esses 12 mil vão entrar no Rio e resolver o problema? Não vão. Como que resolve? trabalhando nas investigações”, disse o governador do RJ.

Castro disse que o governo federal deveria focar em investigações para combate à lavagem de dinheiro, fiscalização de fronteiras e outros crimes federais. O governador também defendeu que o Congresso Nacional faça a revisão da lei de progressão de pena. “Não dá para um traficante sair em oito meses, ele tem que ficar preso um tempão”, argumentou. Ele ainda afirmou que é preciso evitar a politização da segurança pública.

Segundo o governador, se essas atribuições forem cumpridas de forma eficiente, os resultados serão sentidos em todo o país: “Está faltando se despir da vaidade e cada um começar a trabalhar”.

Fonte: Metrópoles

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