3 contra 1: Debate entre Donald Trump e Kamala Harris foi marcado por parcialidade dos apresentadores contra Trump

Foto: Reprodução
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11/09/2024 07:56 | 4 min de leitura


A cobertura da mídia americana sobre o debate entre Donald Trump e Kamala Harris, realizado nesta terça-feira, 10, aplaudiu a postura ofensiva da vice-presidente, enquanto ignorava as críticas aos moderadores da ABC, David Muir e Linsey Davis.

Conservadores, especialmente nas redes sociais, acusaram os moderadores de interromperem Trump constantemente e de demonstrarem um viés contra o ex-presidente. A CNN, por exemplo, publicou manchetes como “Harris coloca Trump na defensiva”, um tom replicado por outros veículos tradicionais como The New York Times e NBC News.

A cobertura da mídia americana sobre o debate entre Donald Trump e Kamala Harris, realizado nesta terça-feira, 10, aplaudiu a postura ofensiva da vice-presidente, enquanto ignorava as críticas aos moderadores da ABC, David Muir e Linsey Davis.

Conservadores, especialmente nas redes sociais, acusaram os moderadores de interromperem Trump constantemente e de demonstrarem um viés contra o ex-presidente. A CNN, por exemplo, publicou manchetes como “Harris coloca Trump na defensiva”, um tom replicado por outros veículos tradicionais como The New York Times e NBC News.

Logo no início do debate, Muir e Davis começaram a interromper Trump para “checar fatos” em temas como criminalidade e aborto. Quando Trump mencionou uma acusação sobre imigrantes haitianos em Ohio, Muir o interrompeu para afirmar que a acusação era infundada, citando uma declaração de um gerente da cidade.

Além disso, Davis interveio quando Trump comentou que democratas permitiriam abortos após o nascimento em alguns estados, o que ela negou, mesmo com relatos de leis controversas em estados como Minnesota.

Enquanto isso, as manchetes da CNN e NBC focavam em destacar Kamala Harris como a grande vencedora da noite, com a CNN publicando “Harris coloca Trump na defensiva”, e a NBC enfatizando que Trump teria espalhado “teorias da conspiração” ao discutir o ataque de 6 de janeiro e outras questões. As interrupções feitas pelos moderadores e as respostas de Trump foram deixadas de lado ou minimizadas nas coberturas principais desses veículos.

Conservadores nas redes sociais rapidamente reagiram, apontando que as intervenções dos moderadores eram mais frequentes contra Trump e afirmando que isso refletia uma tendência de parcialidade já observada em outras coberturas da mídia tradicional americana. Segundo Ben Shapiro, editor do Daily Wire, “os moderadores são a história da noite. E não é uma boa história”.

Fonte: O antagonista

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