O julgamento do ex-jogador de futebol Daniel Alves, começa nesta segunda-feira (5) no Tribunal Superior da Catalunha, na Espanha.
Alves é acusado de estuprar uma jovem de 23 anos, na boate de luxo Sutton, que fica em Barcelona, na Espanha.
A defesa do ex-atleta solicitou, também nesta segunda, a anulação de toda a investigação do caso. De acordo com a equipe, o brasileiro teve direitos violados, como a presunção de inocência e sofreu um “julgamento paralelo” por parte da imprensa.
De acordo com a advogada Inés Guardiola, Alves “foi vítima de uma investigação policial sem conhecimento do cidadão e sem a possibilidade de se defender”.
Guardiola ainda atualizou a versão do ex-jogador, dizendo que um teste de alcoolemia deveria ter sido feito logo no início.
A defesa de Daniel Alves afirma ainda que a juíza que determinou a prisão preventiva não aceitou que um segundo perito analisasse a vítima. E pede que se suspenda as provas atuais e que outras sejam feitas.
Além disso, Guardiola aportou mais de 450 extratos em que “publicam informações vazadas parcialmente que levam a uma condenação”.
É esperado que a suposta vítima de Daniel Alves deponha a portas fechadas. O Tribunal Superior da Catalunha proibiu a presença de jornalistas no momento do depoimento.
Além disso, foi pedido que se instalasse na sala um biombo para que não haja nenhum tipo de contato ou interação entre suspeito e vítima.
As medidas foram tomadas para proteger a identidade da mulher. Os juízes do caso também ordenaram que as gravações internas tenham som e imagem distorcidos.
Fonte: Diário do Poder