Balão gigante cai, assusta moradores e deixa região sem energia

Foto: Reprodução/Redes sociais
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22/07/2024 07:54 | 4 min de leitura


A queda de um enorme balão causou pânico e deixou bairros da zona leste de São Paulo sem energia elétrica na madrugada desta segunda-feira (22).

A queda prejudicou também o funcionamento da linha 11- Coral da CPTM. No início das operações, os trens circularam por via única. O problema já foi resolvido e o transporte funciona normalmente.

A Enel confirmou, em nota, que o balão caiu sobre a rede elétrica e provocou a interrupção do fornecimento de energia em bairros da região.

A imagem mostra um balão de ar quente com um padrão geométrico em vermelho e branco, pegando fogo no céu noturno. O balão está inclinado e em processo de queda, com chamas visíveis em sua superfície. No fundo, há silhuetas de árvores e construções.

Técnicos da companhia trabalham nos reparos e, segundo a empresa, 95% dos clientes afetados já tiveram o fornecimento restabelecido.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, o balão despencou na altura do número 980 da rua Alto Belo, no bairro Aricanduva, na zona leste, queimou fiação elétrica e provocou um incêndio.

Uma parte da estrutura foi encontrada em uma creche municipal, que estava vazia no momento da queda.

 

Três equipes dos bombeiros foram enviadas ao local e não há vítimas.

Moradores da zona leste fizeram vários relatos nas redes sociais, acompanhados de imagens, sobre a circulação do balão por bairros da região, em baixa altitude, até cair na fiação elétrica.

Eles ouviram estrondos, viram clarões e saíram de suas casas para acompanhar a movimentação.

Uma moradora contou que a luz do apartamento começou a piscar, ela ouviu barulho de explosões e, ao olhar pela janela viu o balão passando pelo prédio e destruindo a fiação elétrica.

Em entrevista à TV Globo, outro morador disse que a rua ficou lotada de motoqueiros durante a madrugada em busca do resgate do equipamento.

A legislação brasileira proíbe a fabricação, venda, transporte e soltura de balões, com pena de um a três anos de detenção e aplicação de multa a partir de R$ 10 mil. O código penal também prevê reclusão de dois a cinco anos pelo perigo criado ao transporte aéreo.

 
Fonte: Folha de S. Paulo

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