Alexandre de Moraes gasta quase todo o seu tempo no gabinete com demandas sobre bolsonaristas

 (Reprodução/STF)
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Atualizado há 27 dias | 3 min de leitura


O gabinete de Alexandre de Moraes, aliás, virou uma espécie de vara nacional de execuções dos presos, condenados e monitorados por atos cometidos no dia 8 de janeiro de 2023. Num único dia, Moraes deu canetadas para tratar de diferentes confusões envolvendo esses bolsonaristas.

Um homem foi dado como foragido e o ministro do STF, antes de decretar a nova prisão, mandou notificar o advogado para ver se o sujeito apareceria novamente

Outro homem monitorado pela polícia violou a área de circulação permitida a ele e precisou se justificar, dizendo que saiu da região para fazer bico de “propaganda volante”. “Esclareceu que o acusado se encontrava em grande dificuldade financeira, com contas de água e luz vencidas, sob ameaça de corte de tais serviços”, registrou Moraes, perdoando a escapada.

Em outro caso, o ministro mandou intimar a defesa de um investigado que faltou ao curso de democracia.

O ministro também gastou tinta de caneta para mandar intimar outro defensor de um bolsonarista que teve uma recaída e usou as redes sociais mesmo estando proibido por Moraes.

Teve ainda um caso em que o ministro acatou pedido da PGR e bloqueou a conta bancária de uma bolsonarista. Ela alegou que tinha 1.000 reais no banco, fruto de bicos como costureira e manicure, mas ninguém se comoveu. Perdeu o dinheiro  e o sustento do mês.

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O ministro ainda despachou sobre pedidos para retirada de tornozeleira durante exames médicos, viagens de condenados para visitar parentes acamados e até liberações para formaturas de familiares, entre outras questões menores da rotina dos condenados.

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