Brasil perde posições no ranking das maiores economias devido à valorização do dólar

 Foto: Reprodução/Pixabay
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04/12/2024 09:34 | 4 min de leitura


O Brasil caiu da nona para a décima posição no ranking das maiores economias do mundo em 2024, considerando o valor do Produto Interno Bruto (PIB) em dólar. É o que aponta um levantamento do Fundo Monetário Internacional (FMI).

Na lista, os Estados Unidos permanecem como a maior economia global. Na sequência, aparecem China e Alemanha.

A queda do Brasil no ranking se deve à valorização do dólar frente ao real, o que reduziu o PIB brasileiro em dólar. Esse efeito ocorre porque, quando o dólar se fortalece em relação à moeda local (como o real), o PIB em dólares diminui — o inverso também é verdadeiro.

Dez maiores economias pelo PIB em dólar corrente
Estados Unidos – US$ 27,7 trilhões
China – US$ 17,7 trilhões
Alemanha – US$ 4,5 trilhões
Japão – US$ 4,2 trilhões
Índia – US$ – 3,5 trilhões
Reino Unido – US$ 3,4 trilhões
França – US$ 3 trilhões
Itália – US$ 2,3 trilhões
Brasil – US$ 2,1 trilhões
Canadá – US% 2,1 trilhões
Na última segunda-feira, 2, o dólar atingiu um novo recorde nominal ao ser cotado a R$ 6,066.

Por outro critério, que considera a paridade do poder de compra, o Brasil mantém a sétima posição no ranking do FMI. Esse método leva em conta as diferenças no custo de vida entre os países. Sob essa perspectiva, a China lidera como a maior economia mundial, seguida por Estados Unidos e Índia.

Variação do PIB de países da OCDE e emergentes no terceiro trimestre
Dinamarca – 1,2%
Indonésia – 1,2%
Índia – 1,1%
Lituânia – 1,1%
México – 1,1%
Israel – 0,9%
Brasil – 0,9%
China – 0,9%
Espanha – 0,8%
Holanda – 0,8%
Arábia Saudita – 0,8%
Estados Unidos – 0,7%
Chile – 0,7%
Costa Rica – 0,6%
Finlândia – 0,4%
Suíça – 0,4%
França – 0,4%
Eslovênia – 0,3%
Republica Tcheca – 0,3%
Eslováquia – 0,3%
Áustria – 0,3%
Canadá – 0,3%
Japão – 0,2%
Portugal – 0,2%
Colômbia – 0,2%
Bélgica – 0,2%
Reino Unido – 0,1%
Coreia do Sul – 0,1%
Alemanha – 0,1%
Estônia – 0,1%
Itália – 0%
Suécia – (0,1)%
Turquia – (0,2)%
Letônia – (0,4)%
Hungria – (0,7)%
Noruega – (1,8)%

Fonte: Revista Oeste

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