O grupo Palestine Action realizou um protesto contra os planos do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para a Faixa de Gaza. Na ação, ativistas vandalizaram o campo de golfe de Trump em Turnberry, na Escócia, e deixaram mensagens contra os projetos.
Vários edifícios do campo de golfe – o mais caro da Grã-Bretanha – foram tingidos de vermelho. Além disso, buracos foram escavados no local.
Em publicação nas redes sociais, o grupo pró-Palestina afirmou que “o cidadão comum não pode mais ficar de braços cruzados enquanto a administração americana arma Israel e planeja uma limpeza étnica em Gaza”. Trump comprou o campo em 2014, e o resort é considerado um dos melhores do mundo.
Em fevereiro, Trump anunciou uma proposta para reconstruir Gaza e a transformar em uma “Riviera do Médio Oriente”. O plano, que inclui a realocação de dois milhões de palestinos para o Egito e a Jordânia, foi amplamente criticado pela comunidade internacional.
Ultimato a Gaza
Na quarta-feira, Trump lançou um ultimato ao grupo Hamas e à população palestina de Gaza. Ele afirmou que, caso os reféns capturados durante os ataques terroristas de 7 de outubro de 2023 não fossem libertados, “o preço a pagar será um inferno”.
A declaração foi feita em uma publicação no Truth Social, onde Trump também fez exigências para a libertação dos reféns em troca da continuidade do cessar-fogo.
Controle da Faixa de Gaza pelos EUA
A proposta de controle da Faixa de Gaza pelos EUA, como mostramos, entra em conflito com princípios essenciais do direito internacional, como a integridade territorial e a intangibilidade das fronteiras.
Se os Estados Unidos decidirem assumir o controle total da região expulsando os palestinos, isso poderia sinalizar o fim da solução dos dois Estados.
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Fonte: O Antagonista