O governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) retomou os investimentos em promoção dos Correios, três anos depois de Jair Bolsonaro (PL) reduzir os gastos com propaganda e comunicação. A apuração é do jornal Folha de S.Paulo.
A volta dessas despesas ocorre em um momento de forte prejuízo na estatal, que acumulou perdas superiores a R$ 2 bilhões nos primeiros nove meses de 2024, depois de encerrar 2023 com um déficit de R$ 600 milhões.
Em 2024, os Correios destinaram R$ 33,7 milhões ao patrocínio de entidades como a Confederação Brasileira de Ginástica e eventos como o Lollapalooza, a turnê de Gilberto Gil, os Jogos Universitários Brasileiros, o Tour do Rio de Ciclismo e o Sertões, entre outros.
Esses valores ainda são distantes do montante planejado para 2024 no relatório de gestão da empresa, que prevê R$ 380 milhões para publicidade e propaganda.
A expectativa, porém, é que em 2025 haja aumento nesse desembolso.
Além da retomada do investimento em patrocínios, a estatal está pagando mais de R$ 200 milhões em bonificações a seus quase mais de 80 mil funcionários, fruto de acordo em convenção coletiva. Apelidado de “vale-peru”, o benefício destina R$ 2,5 mil aos funcionários da estatal.
O governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) retomou os investimentos em promoção dos Correios, três anos depois de Jair Bolsonaro (PL) reduzir os gastos com propaganda e comunicação. A apuração é do jornal Folha de S.Paulo.
A volta dessas despesas ocorre em um momento de forte prejuízo na estatal, que acumulou perdas superiores a R$ 2 bilhões nos primeiros nove meses de 2024, depois de encerrar 2023 com um déficit de R$ 600 milhões.
Em 2024, os Correios destinaram R$ 33,7 milhões ao patrocínio de entidades como a Confederação Brasileira de Ginástica e eventos como o Lollapalooza, a turnê de Gilberto Gil, os Jogos Universitários Brasileiros, o Tour do Rio de Ciclismo e o Sertões, entre outros.
Esses valores ainda são distantes do montante planejado para 2024 no relatório de gestão da empresa, que prevê R$ 380 milhões para publicidade e propaganda.
A expectativa, porém, é que em 2025 haja aumento nesse desembolso.
Além da retomada do investimento em patrocínios, a estatal está pagando mais de R$ 200 milhões em bonificações a seus quase mais de 80 mil funcionários, fruto de acordo em convenção coletiva. Apelidado de “vale-peru”, o benefício destina R$ 2,5 mil aos funcionários da estatal.
“A atual gestão está trabalhando para reposicionar a marca, por meio de patrocínios de negócios, esportivos e culturais”, disse a estatal, em nota enviada à Folha. “A estratégia visa incentivar o desenvolvimento da economia, dos esportes e da cultura e mostrar a marca Correios, que foi invisibilizada pelo governo anterior.”
Entretanto, em setembro, a empresa congelou gastos de custeio devido à redução de R$ 1,8 bilhão na disponibilidade de caixa comparada ao mesmo período de 2023. Apesar de ajustes que reduziram a projeção de despesas de R$ 22,5 bilhões para R$ 21,9 bilhões, os gastos continuam acima das receitas, estimadas em R$ 20,1 bilhões até dezembro.
Parte do prejuízo decorre de um acordo para ajudar a resolver um déficit de R$ 15 bilhões no fundo de pensão Postalis.
Segundo os Correios, a gestão Bolsonaro deveria ter firmado esse acordo em 2020, quando a empresa registrou lucro recorde devido ao aumento das encomendas durante a pandemia.
Para 2025, os Correios planejam ampliar os investimentos publicitários, com um novo contrato estimado em R$ 380 milhões.
“Como empresa que disputa o mercado nacional concorrencial de encomendas e logísticas com grandes empresas, inclusive multinacionais que investem fortemente em publicidade e patrocínio, os Correios pretendem aumentar o valor a ser investido em 2025 em patrocínio”, disse a empresa. “Os valores estão em definição.”
Fonte: Revista Oeste