Um vídeo divulgado nesta quarta-feira (22/5) mostra o momento em que cinco mulheres soldadas israelenses, cobertas de sangue e rodeadas pelos corpos dos seus companheiros mortos, foram sequestradas por terroristas do Hamas, em 7 de outubro do ano passado, e ameaçadas de estupro.
Imagens de câmeras corporais dos homens armados do Hamas mostram o momento em que as jovens, que operavam na base de Nahal Oz, ao lado da Faixa de Gaza, foram algemadas e pressionadas contra uma parede.
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Nas imagens, os terroristas podiam ser ouvidos regozijando-se e anunciando os seus aparentes planos de agredir sexualmente as militares.
"Aqui estão as garotas que podem engravidar", disse um deles. "Você é tão bonita", continuou.
Assista abaixo (IMAGENS FORTES):
The Hostages and Missing Families Forum has released 3-Minutes of Footage today which was provided to them by the Israel Defense Force, and shows the Point-of-View of a Hamas Terrorist during the Attack on the Nahal Oz Military Base during the October 7th Massacre. The Footage… pic.twitter.com/L3RCa3lFmh — OSINTdefender (@sentdefender) May 22, 2024
“Olhem-os nos olhos”, pediu o fórum. “O vídeo é uma forte acusação do fracasso nacional — a falta de lei no caso dos reféns, nos últimos 229 dias.”
Fórum destaca tratamento violento do Hamas
A organização também afirmou que o vídeo mostra o tratamento violento e humilhante a que as mulheres foram submetidas pelo Hamas no dia do sequestro. “Retrata o imenso medo refletido nos seus olhos”, resumiu.
O Fórum de Reféns e Famílias Desaparecidas, que divulgou o vídeo, disse que o material mostra a realidade das cinco reféns ainda em poder do grupo radical islâmico em Gaza. Elas foram identificados como Liri Albag, Karina Ariev, Agam Berger, Daniella Gilboa e Naama Levy.
O vídeo, que acontece dentro do abrigo antiaéreo da base Nahal Oz, mostra os terroristas palestinos sob controle total da situação às 9h do dia 7 de outubro.
Os homens armados podiam ser vistos inspecionando as mulheres feridas e ensanguentadas, chamando-as de "cadelas" e ordenando que posassem para fotos com os agressores.