Ministros afetados pelos cortes, os últimos a serem informados, sentem-se traídos

Créditos: Washington Costa/MF
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07/11/2024 09:23 | 2 min de leitura


Foi a secretária-executiva da Casa Civil, Miriam Belchior, quem soou a trombeta para que fossem chamados ao Planalto, para exercerem uma espécie de direito de defesa na reunião em que Lula (PT) definia com a equipe econômica a tesourada nos gastos públicos. A reunião começou com Rui Costa (Casa Civil), Fernando Haddad (Fazenda), Simone Tebet (Planejamento) e Esther Dweck (Gestão). Ex-ministra do Planejamento, Miriam sabe que, sem os ministros alvos das medidas, o corte não anda.

Os ministros Desenvolvimento Social, Previdência, Saúde, Educação e Trabalho, chamados às pressas ao Planalto, reclamaram de “traição”.

Entre as opções da turma encabeçada por Haddad, tem ajustes no BPC, Fundeb e outros benefícios... mas ninguém foi avisado da intenção.

O bicho pegou quando a solução dos ministros foi “combater fraudes”. Tebet explicou que só isso não seria suficiente. É corte mesmo.

Sobrou até para “Bessias” da AGU, ausente, mas lembrado, que tenta aumentar salário com mais um privilégio: o auxílio-saúde.

Com informações de coluna Cláudio Humberto, Diário do Poder

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