Uma mulher muçulmana compartilhou nas redes sociais uma carta aberta com suas impressões após acompanhar o discurso de Erika Kirk durante o memorial do fundador da Turning Point USA, Charlie Kirk. A postagem já registra 5 milhões de visualizações.
A jovem, identificada como Sana Abrahimi, disse que o relato da viúva a tocou profundamente e a levou a pensar sobre as diferenças entre as tradições islâmicas e cristãs na forma de lidar com a morte.
“Cresci como muçulmana em um país muçulmano. Não sei o suficiente sobre o cristianismo para dizer se o que presenciei tem raiz na fé ou na cultura. Mas o que mais me impressionou foi que, embora a morte seja um peso e esse fosse, por natureza, um momento triste, todo o evento teve um espírito de alegria, de celebração que honrava a vida”, escreveu.
Segundo ela, no Islã, ainda que exista a crença de que os justos vão para o paraíso, a relação com Deus é ensinada a partir do temor. “Os funerais são esmagadoramente tristes, muitas vezes repletos de advertências sobre a aterrorizante primeira noite no túmulo. Cresci ouvindo isso e, então, presenciar pessoas celebrando a vida, falando do amor de Deus e lembrando alguém pelo impacto que teve sobre os outros foi algo revigorante, positivo.”
A muçulmana também mencionou a força de Erika Kirk ao discursar no memorial, poucos dias após perder o marido. “Não consigo compreender a força necessária para se levantar e pronunciar um discurso tão significativo após perder o amor da sua vida. Mas, mais do que isso, a graça de perdoar a própria pessoa que destruiu o seu mundo. Não consigo me imaginar em um palco, enviando amor àqueles que aplaudiram o assassinato de seu marido ou convidando outros a espalhar o amor de Deus em resposta porque, como ela disse, ‘nós não respondemos ao ódio com ódio’.”
Ainda de acordo ela, o exemplo transmitido pela viúva de Kirk vai muito além de uma mensagem religiosa. “Sou ignorante em relação ao cristianismo, mas, se é isso que ele realmente representa, então tenho inveja daqueles que podem experimentar esse sentimento.”
