Os suspeitos de envolvimento no assassinato de um médico encontrado com as mãos amarradas e uma corda no pescoço dentro da própria casa na noite dessa sexta-feira (19), em São Bernardo do Campo (SP), doparam a vítima antes de cometerem o crime, segundo a Polícia Civil.
O que aconteceu
Medicamento foi colocado na bebida do médico Aurélio Tadeu de Abrei, de 48 anos, sem que ele percebesse, segundo as investigações. Mas isso não foi o suficiente para fazer com que ele perdesse os sentidos, acredita a Polícia Civil.
Suspeitos presos confessaram participação no crime em depoimento. Presa ontem à noite, Caroline de Medeiros Araújo, 30, confirmou participação no roubo, mas negou envolvimento no assassinato. Diego Fernandes, 29, que já havia sido detido horas após o crime, também disse ter participado da ação, segundo a polícia. O UOL não localizou os representantes legais deles. Um terceiro envolvido está sendo procurado.
Médico teve mãos amarradas e corda colocada no pescoço após reagir ao roubo, de acordo com a polícia. Antes, ele teria confraternizado com o trio suspeito de participação no crime. "Os autores do crime estavam consumindo bebidas alcoólicas com o médico na casa dele. Após o roubo ser anunciado, ele esboçou reação. Aí, eles partiram para a violência", disse Kelly Cristina Sacchetto Cesar de Andrade, delegada da Seccional de São Bernardo do Campo.
Veja o vídeo:
O que se sabe sobre o crime
A polícia encontrou dois aparelhos telefônicos, cinco pneus e algumas roupas com Fernandes. O carro da vítima e o material apreendido foram encaminhados para a perícia. A causa da morte só será identificada após a conclusão da perícia.
Segundo a polícia, as imagens mostram o momento em que o médico chega em sua casa. Depois de sair com a mulher para comprar bebidas, dois homens aguardavam o retorno deles. A perícia coletou impressões digitais na casa do médico. Havia latas de cerveja e garrafas de vinho espalhadas na residência.
Fonte: UOL