Os empregos que mais causam infelicidade, segundo Harvard

Foto: Reprodução/Freepik
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03/07/2024 08:21 | 4 min de leitura


A infelicidade no ambiente de trabalho tem sido um tema crescente de preocupação. Um estudo da Universidade Harvard, realizado em 2017, revelou que mais de 40% das pessoas se sentem infelizes em seus empregos.

Profissões como técnico de farmácia, engenheiro de projetos, professor e assistente administrativo estão entre as mais impactadas. Isso acontece em virtude de alguns fatores, como falta de oportunidades de crescimento, salários baixos, tarefas repetitivas, longas jornadas de trabalho e pressão constante.

Para combater esses problemas, algumas empresas têm investido em palestras, aplicativos e terapias on-line. O objetivo é melhorar a saúde mental de seus funcionários.

Reflexões sobre a infelicidade no trabalho
O filósofo sul-coreano Byung-Chul Han, em seu livro Sociedade do Cansaço, também aborda questões relacionadas ao ritmo exaustivo de trabalho e seus impactos na saúde mental.

Ele sugere uma reflexão sobre o ritmo biológico e a produtividade. Além disso, destaca a importância de encontrar um equilíbrio entre trabalho e descanso.

Se a saúde mental realmente se tornou uma prioridade para as corporações, seria importante refletir até que ponto as relações com o trabalho não estão na origem do problema”, afirmou o psiquiatra Jairo Bouer, em coluna publicada no portal UOL. “Assim, repensar as condições do emprego [como a carga horária], além das proteções e benefícios ao colaborador, poderiam ter um papel central na prevenção dos transtornos mentais.”

A seguir, veja a lista de trabalhos considerados mais infelizes, segundo Havard:

  • Técnico de farmácia;
  • Engenheiro de projetos;
  • Professor;
  • Assistente administrativo;
  • Caixa;
  • Diretor-geral;
  • Analista de dados;
  • Representante de atendimento ao cliente;
  • Vendedor de varejo;
  • Gerente de contas de vendas;
  • Entregador;
  • Caminhoneiro;
  • Guarda de segurança; e
  • Trabalhador noturno.

Os motivos são:

  • Falta de oportunidades de crescimento e desenvolvimento profissional;
  • Salários baixos;
  • Tarefas repetitivas;
  • Longas jornadas;
  • Pressão constante;
  • Distância hierárquica;
  • Interação constante com problemas alheios;
  • Responsabilidade elevada;
  • Isolamento social;
  • Exposição a condições climáticas adversas;
  • Problemas de saúde associados à longa permanência em uma cadeira; e
  • Dificuldade de conviver com amigos e familiares em horários diferentes.

Fonte: Revista Oeste

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