Professor de universidade federal é demitido acusado de assédio a alunas

Reprodução Metrópoles
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12/10/2024 14:19 | 3 min de leitura


A Universidade Federal do Acre (Ufac) demitiu na última quarta-feira (9/10) o professor do seu Colégio de Aplicação que havia sido denunciado por alunos e alunas por suposto assédio sexual na instituição. A coluna noticiou o caso em agosto.

Assinada pelo reitor da Ufac, Josimar Batista Ferreira, a demissão do professor foi publicada no Diário Oficial da União após a conclusão de um processo administrativo contra ele. Os motivos da demissão, conforme o procedimento aberto na universidade, foram “incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição”. Ele estava afastado do colégio desde maio, quando as denúncias vieram a público.

Além do processo administrativo que levou à demissão do professor, os supostos casos de assédio sexual também são apurados em um procedimento criminal sigiloso do Ministério Público Federal (MPF) no Acre.

Conforme mostrou a coluna, os relatos de oito alunos do Colégio de Aplicação da Ufac, entre garotos e garotas de 14 a 17 anos, foram feitos em 6 de maio em uma reunião entre pais, professores e representantes da Associação dos Docentes da Universidade Federal do Acre (Adufac), que à época liderava a greve na universidade.

A Adufac reuniu as acusações em uma representação feita ao MPF em 10 de junho. A maioria dos alunos não especificou quando os casos de assédio teriam ocorrido. Dois deles citaram o ano de 2022.

Em um vídeo com relatos dos jovens, eles citaram comentários do professor sobre o corpo de alunas, toques inapropriados em braços, mãos e pescoço de algumas delas, formas indesejadas de se dirigir a elas e “piadas” de cunho sexual dentro e fora da sala de aula.

Em um dos casos, um jovem citou de 17 anos, aluno do 3º ano do Ensino Médio, mencionou uma passagem em que o professor teria dado conotação sexual a um sorvete que havia comprado.

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