O gabinete do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, confirmou nesta terça-feira, 11, o assassinato de Shlomo Mansour (foto), o refém mais velho levado pelo Hamas durante o ataque terrorista de 7 de outubro de 2023.
Nativo de Bagdá, Mansour tinha 85 anos e foi um dos fundadores do Kibbutz Kissufim. Ele se mudou para Israel com 13 anos.
“Minha esposa Sara e eu transmitimos nossas sinceras condolências à família de Shlomo Mansour, de abençoada memória, ao receber a amarga notícia de que ele foi assassinado pela organização terrorista Hamas.
Shlomo estava entre aqueles que construíram o país e um dos fundadores do Kibbutz Kissufim. Em sua juventude, ele foi salvo dos pogroms do Farhud no Iraque. Durante o brutal ataque terrorista dos assassinos do Hamas em 7 de outubro, ele foi assassinado e sequestrado em Gaza.
Compartilhamos o profundo luto da família. Não descansaremos nem ficaremos em silêncio até que ele retorne para o enterro em Israel.
Continuaremos a tomar medidas determinadas e implacáveis até devolvermos todos os nossos reféns – os vivos e os mortos.
Que sua memória seja abençoada”, escreveu Netanyahu no X.
Após o anúncio, Israel confirmou a morte de 36 dos 76 reféns restantes em Gaza.
Reféns libertados pelo Hamas sofrem de desnutrição severa
Os israelenses Eli Sharabi, Or Levy e Ohad Ben Ami, libertados no sábado, 8, pelo grupo terrorista Hamas, apresentam quadro de desnutrição severa após 491 dias em cativeiro, segundo médicos dos hospitais onde foram internados.
Sharabi e Levy foram levados ao hospital Sheba, em Ramat Gan, enquanto Ben Ami foi encaminhado ao hospital Ichilov, em Tel Aviv.
“As consequências de 491 dias de cativeiro são evidentes. Esta é a quarta vez que recebemos reféns libertados de Gaza, mas desta vez a situação é mais grave”, afirmou Yaël Frenkel Nir, diretora do Sheba.
No Ichilov, o médico Gil Fire descreveu que Ben Ami perdeu muita massa corporal, mas demonstrou resistência. “Seu espírito é forte e uma fonte de inspiração”, afirmou.
Imagens dos três reféns sendo entregues à Cruz Vermelha antes de sua transferência para Israel mostram os homens extremamente magros e instáveis ao caminhar.
O presidente israelense Isaac Herzog classificou o estado deles como “a imagem de um crime contra a humanidade” e disse que o mundo deveria olhar para sua condição como um alerta.
Fonte: O antagonista