Resposta de Barroso à The Economist causa mal-estar entre ministros do STF

Foto: Gustavo Moreno/STF
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21/04/2025 09:59 | 2 min de leitura


A resposta do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, à The Economist, no sábado 19, provocou desconforto em integrantes da Corte.

Conforme um ministro ouvido por Oeste, Barroso não consultou todos os colegas para publicar a nota na qual rebateu um artigo da revista.

Entre outras críticas ao STF, a publicação britânica acusou Alexandre de Moraes de “dividir opiniões” e, somente no Brasil, onde os ministros da Corte detêm “poder excessivo”, um magistrado poderia alcançar tamanha notoriedade. Por isso, o veículo defende a ideia segundo a qual o STF tem de exercer maior “moderação”, além de ser mais contido, embora tenha justificativas para “agir com vigor” em defesa do Estado de Direito.

Outro ministro entendeu ser “desnecessário” emitir resposta nesse caso, por ser um conteúdo jornalístico e opinativo, em virtude da importância da liberdade de expressão.

Resposta de Barroso às críticas da Economist ao STF
No posicionamento institucional, o presidente do STF defendeu o tribunal. Além disso, negou ter dito que a Corte “defeated Bolsonaro”.

Embora não tenha dito o que a revista imputou a ele, durante um congresso da União Nacional dos Estudantes, em julho de 2023, Barroso afirmou que “nós derrotamos o bolsonarismo”.

Fonte: Revista Oeste

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