"A cultura woke está perdendo espaço", afirmou Cátia Porto, vice-presidente executiva de pessoas da Vale, em postagem recente nas redes sociais. Segundo ela, as políticas de diversidade, equidade e inclusão (DEI) estão sendo substituídas por um modelo que prioriza o mérito e o desempenho.
O termo "woke", que significa "desperto" em inglês, é usado para descrever pautas relacionadas à justiça social, diversidade e representatividade. Originalmente associado a movimentos contra discriminação racial e de gênero, o conceito passou a ser criticado por setores conservadores, que o veem como um excesso de correção política.
"Tem um novo movimento chamado MEI (Mérito, Excelência e Inteligência), que enfatiza uma combinação de mérito e altos padrões de desempenho juntamente com habilidades intelectuais", escreveu Porto. A declaração foi feita em resposta a um seguidor que perguntou sobre a retomada do trabalho presencial. "O modelo presencial é frequentemente associado a uma maior performance devido a aspectos específicos que favorecem a colaboração, o aprendizado e a produtividade", afirmou.
Após a repercussão, a Vale negou mudanças em suas diretrizes de diversidade e inclusão. Em nota, a empresa declarou que segue comprometida em ampliar a participação de mulheres e pessoas negras em sua equipe.
"Seguiremos trabalhando para garantir que nossa equipe reflita a pluralidade da sociedade brasileira, sempre com base no mérito, no respeito e na inclusão", afirmou a companhia.
Fonte: CBN