Senador faz críticas à comunicação do governo e ironiza declaração de Galípolo sobre 'arte' nas atas do Copom

(Foto:Pedro França/Agência Senado)
(Foto:Pedro França/Agência Senado)
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14/02/2025 11:46 | 4 min de leitura


Em tom de crítica, o senador Rogério Marinho (PL-RN), líder da oposição no Senado, disse que o ministro mais importante do governo Lula é o da “propaganda”. O senador também ironizou uma declaração recente em que o presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, afirma ter conversado com o cantor Caetano Veloso sobre “arte” das atas do Copom.

“De repente, o ministro mais importante é o da propaganda. E o Banco Central apela ao MPB para combater a inflação. Se tá caro, chame o poeta”, escreveu o senador em uma publicação no X, nesta quinta-feira (13).

Em outra publicação, ao citar uma representação de sua autoria para que o Tribunal de Contas da União (TCU) apure sobre o apagão de dados na Previdência Social, o senador disse que “enquanto a fila do INSS só aumenta, o governo trabalha unicamente para esconder a verdade da população”.

“Nem mil Sidônios conseguem resolver a comunicação do verborrágico Lula 3. Onde estão os artistas e a revolta contra um presidente que constrange o Ibama?”, escreveu o senador em outra publicação sobre o ataque feito pelo presidente aos servidores do Ibama.

Durante discurso, na quarta-feira (12), Lula disse que o Ibama “não pode ficar nesse lenga-lenga” para autorizar a exploração de petróleo na Margem Equatorial.

Lula retomou ataques a Bolsonaro
Desde que o publicitário Sidônio Palmeira assumiu a pasta da Secretaria de Comunicação Social (Secom), o presidente Lula tem adotado uma estratégia diferente da postura assumida com o ex-ministro da Secom, Paulo Pimenta.

Agora, o petista tem ficado mais à vontade para discursar sem filtro. O presidente também retomou os ataques constantes ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Nesta sexta-feira (14), durante entrevista à rádio Clube de Belém, Lula disse que o país foi governado com “mentiras e fake news”.

“Se você chegar no Pará e perguntar ‘o que é que o governo anterior fez’, eu duvido que vocês encontrem uma obra, uma Casa Verde e Amarela [política de Bolsonaro semelhante ao MCMV], um Emprego Verde e Amarelo. Ora, porque só se mentiu nesse país, se permitiu a morte de mais de 700 mil pessoas por irresponsabilidade contra a vacina [contra a Covid-19]”, disparou o petista.

Fonte: Gazeta do Povo

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