Nikolas Ferreira cobra explicações a ministros de Lula sobre erros em Atlas do IBGE

 Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados
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27/06/2024 15:20 | 3 min de leitura


Presidente da Comissão de Educação da Câmara, o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) protocolou um requerimento de informações aos ministros Camilo Santana (Educação) e Simone Tebet (Planejamento e Orçamento), do governo Lula, sobre erros na nova edição do Atlas Geográfico Escolar.

O pedido busca esclarecer a quantidade de falhas, os responsáveis por elas, os custos envolvidos na produção do Atlas e o número de exemplares distribuídos. Ferreira também questiona as medidas que os ministérios pretendem tomar para corrigir os equívocos.

Erros na 9ª edição do Atlas
A nona edição do Atlas Geográfico Escolar, distribuída pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), contém erros nos mapas que ilustram a formação dos continentes. Entre os problemas, está a troca entre os períodos Jurássico e Cretáceo, que apresenta uma diferença de 70 milhões de anos. O IBGE admitiu os erros e vai preparar uma errata.

Importância do Atlas no processo educativo
Nikolas Ferreira enfatizou a importância do Atlas no processo educativo. “O Atlas Geográfico Escolar é uma ferramenta essencial no processo educativo das escolas públicas”, enfatizou. “Informações incorretas em seu conteúdo têm consequências significativas para a formação acadêmica de milhares de estudantes.”

O deputado espera que os ministros forneçam respostas “claras e detalhadas” sobre as questões levantadas no requerimento. Ele também destacou a necessidade de investigar o desperdício de recursos públicos devido à produção e à distribuição dos exemplares com falhas.

“A produção e a distribuição de exemplares contendo falhas representam um desperdício de recursos públicos que deve ser investigado rigorosamente”, denunciou o parlamentar.

Nikolas afirma que é importante compreender o custo total da produção e da distribuição do material incorreto, bem como os gastos adicionais necessários para a correção das falhas.

“Isso é fundamental para garantir a responsabilidade fiscal e a eficiência na gestão dos recursos públicos”, acrescentou.

Fonte: Revista Oeste

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