Provavelmente a maioria dos leitores nunca tinha lido esta expressão em inglês que, ainda sem tradução óbvia para português, merece um contexto.
Os pinguins originaram o termo “pebbling”. Alguns pinguins na Antártida começaram a ser apanhados a oferecer uma pedra (pebble) à parceira ou ao parceiro. É uma forma de mostrar que quer construir um ninho com o outro pinguim. É um pedido de casamento, se quiser. Sem sons, sem gestos; é só mostrar a pedra.
Essa definição chegou a ser transportada para os humanos, entre namorados, mas agora chega a outro patamar: descrever relações entre pais e filhos.
Não, os filhos não estão a oferecer pedras aos pais. Mas estão a mostrar os seus sentimentos sem dizer o que sentem.
Já deu para perceber que “pebbling” envolve pequenos sinais de amor ou carinho que são oferecidos a um amigo ou familiar próximo que sabemos que vai gostar.
Agora, e na era digital e das redes sociais, a demonstração do sentimento chega através de memes, GIFs ou vídeos publicados nas redes sociais. Tudo para ajudar a alegrar o dia da outra pessoa. Fazer sorrir os pais, neste caso.
Além de mostrarem o seu afecto, é uma forma de os adolescentes mostrarem ligação com os pais, de fortalecer relações. À sua maneira.
Fonte: zap.aeiou