Reitora linha dura nomeada por Bolsonaro que proibiu festival sexual na UFERSA é perseguida incessantemente por patrulhas ideológicas: "a putaria era grande"

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24/06/2023 12:22 | 4 min de leitura


A reitora Ludimilla Carvalho Serafim de Oliveira, nomeada durante a gestão do ex-Presidente Bolsonaro, tem enfrentado uma crescente perseguição político-ideológica por parte de grupos de esquerda na Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA). Apesar de uma minoria pró-esquerda no campus, a maioria dos alunos apoia o trabalho da reitora e vê com bons olhos as mudanças que ela tem implementado na instituição. No entanto, o Diretório Central dos Estudantes (DCE) tem se oposto ferozmente à gestão da reitora, levando a um clima de conflito dentro da universidade.

Proibição do festival ENUDS:
Uma das medidas tomadas pela reitora Ludimilla Carvalho Serafim de Oliveira que tem gerado controvérsia é a proibição do festival ENUDS, que ocorria há anos dentro das instalações da universidade e recebia financiamento público. O festival, que parecia ser inspirado nas festas romanas do deus Baco, conhecidas como bacanais, tornou-se polêmico por trazer constrangimento a alguns alunos do campus.

Embora tenha contado com o apoio de grande parte dos estudantes e da comunidade acadêmica, a decisão da reitora de proibir o festival gerou revolta entre o grupo organizador e seus simpatizantes. Eles argumentam que a medida representa uma restrição à liberdade de expressão e à diversidade cultural, e veem a ação como um ato de censura. No entanto, a reitora afirma que a proibição foi baseada em preocupações legítimas de preservar o ambiente acadêmico e garantir o respeito aos valores da instituição.

Perseguição política e apoio estudantil:
Apesar das críticas e da oposição do DCE, a reitora Ludimilla Carvalho Serafim de Oliveira tem recebido apoio de uma parcela significativa dos alunos da UFERSA. Muitos reconhecem seu compromisso com a melhoria da qualidade de ensino, a valorização dos docentes e o fortalecimento das pesquisas realizadas na instituição. Além disso, a gestão da reitora tem sido marcada por medidas de transparência administrativa e de combate à corrupção, o que tem contribuído para angariar apoio entre os estudantes.

A perseguição política e ideológica enfrentada pela reitora demonstra a polarização existente no ambiente universitário, onde disputas de poder e diferenças ideológicas podem influenciar diretamente a gestão das instituições de ensino superior. Nesse contexto, a batalha política na UFERSA revela a importância de buscar um diálogo construtivo e respeitoso entre os diferentes grupos, visando sempre o bem-estar da comunidade acadêmica e a excelência acadêmica.

Recentemente, a reitora teve sua tese de doutorado anulada pela UFRN por possível plágio. Ludimilla nega as acusações e está com uma ação judicial em curso para reestabelecer a verdade e seu direito.

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